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quarta-feira, 24 de março de 2010

No telhado do prédio de letras, jogando estalinhos nos poetas.

Pólvora nos poetas
Ablusados, chamuscados
Dancem sob minha ira
estourai-vos, entalados

Urrem pulmões na dor
Cântico escravo de cor
Filtro-los no mosaico
Laicos de meia branca

Brandem-me seus floemas
Queimem qui os dilemas
Jovens pobres poetas
dedos do idioma

Bombas aos sós poetas
Estalo a realidade
Choram pelo eterno ontem
Sem dor, Sem dor
Explodem

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